sábado, 21 de dezembro de 2013

George Duarte e Lucia Franklin, com o livro e a leitura por um mundo melhor.

Momento de descontração de George Duarte e Lucia Franklin , Agentes de Leitura da Mala do Livro, preparando as Oficinas Comunitárias de Produção Audiovisual da Memória dos Povos do Cerrado.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013


MARIA COELI PUBLICOU NO FACEBOOK

Maria Coeli Almeida Vasconcelos
há 15 horas próximo a Brasília
para o luis aquila
to tao fudida
meu coracao deu tilt
no festival de cinema homenagearam
um cara da ditadura o valter melo.

to tao fudida
nao sou nada
honestino e' anistiado
anistiado de que?
o que fez de errado?

to tao fudida
minhas netas lindas
nao me respeitam
se peco algo dizem nao

to tao fudida
queria morrer de rir
de tanto desencontro
nesta vida a cumprir.

so' nao to fudida no amor
amo um pintor de rua
que me ama com fervor
olha me eleva me
diz me coisas
incentiva me
diz que sou artista de nome.

beija me a mao
olha me azulmente
pintor de ruas
me ama por favor me monte

cores vivas pessoas
roy linchenstein do planalto
gostou dos meus gatos e galinhas
que mais eu faco para impressionar?

quero morrer de fome e tesao
quero sumir na imensidao
quero viver neste deserto quente
amando demente longe da multidao.

to no libanus bebada so'
chamo claudio meu irmao
peco pinico , nao agento a pressao.

critico de arte me defenestra
nao sabe nada so' falar mal
festival de merda nao me reconhece
perdida no planalto estou.

os contemporaneos nao acreditam
na fudida artista de cores
e palavras e impressoes
pensando que sou finita de tantas dores cozida velhice e coersao

o mijo sai imediato
nada segura a cerveja sai
quero ser modesta
mas me imponho sou real.

nesta porra ha' 53 anos
vivo arte sou arte
nao quero mais destarte
viver out sou poeta sou candanga.

vim mijando pela rua
pelo elevador pela casa
deixando rastro molhado
por onde passo por onde vivo.

molhada emocao varrida
escoando pelos ralos pelo esgoto
desta vida. sou fudida
sou maldita , sou bendita.

25 de setembro de 2013 23 horas.
maria coeli.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Denis Velez compartilhou um link.

Denis Velez compartilhou um link.
1994

Eu,


Por longos minutos, apaguei, saí de mim. Estava a procura de algo para preencher as linhas acima. A verdade é que eu me transportei em espírito para o sítio, e lá estava eu, com os meus cabelos longos, jogando futebol com meus tios, tios e primos da minha idade. Imagino que estou num grande estádio de futebol, jogando em um time de dois jogadores, é uma dupla! O gramado de areia do campo, é cheio de pedras que machucam os pés, nesse estádio, não se joga de chuteiras, a bola é de meias, os torcedores somos nós mesmo, os jogadores. Os jogos são sempre realizados sob a lua do meio-dia, a areia é quente, mas a gente nem liga! O campeonato está pegando fogo também! A gente escuta o barulho dos pássaros, das árvores, quando a gente olha pra cima, vemos vê urubus, o céu é azul, não tem uma nuvem sequer, até que venta um pouco, um vento quente, passa uma galinha na frente da trave quando vou chutar à gol, a bola bate da na galinha, é pena pra todos os lados a galinha cacareja, e não foi gol, e agora?
Briga de torcidas! Cadê o Juiz? A galinha escafedeu-se no meio do que um dia foram braquearias, era tudo que o time perdedor queria heis o impasse!
Esse tipo de situação compromete seriamente a credibilidade do campeonato! a torcida quer invadir o estádio! Olha, eu chutei uma pedra num lance anterior, machuquei o meu dedo, veja o sangue! sujou até a bola de meias! Lá vem dona Mariquinha, com uma lata de tintas sob s cabeça, a lata está cheia de água! pedimos a sua opinião, e ela nos deu o gol, a galinha não tinha o direito de atrapalhar! Heis o Juiz, Dona Mariquinha.
Tá na hora do almoço, já são 13 horas, a sola dos pés estão dormentes parece que se fez uma carapaça de coro duro, pelo calor da areia. O sangue do meu dedo já ressecou, tá cheio de areia, com a areia quente em cima, nem inflama. Olhei ao horizonte, vi Campina Grande! Estou na Zona Rural, venho pouco aqui no sítio da minha avó materna, é que eu prefiro, o Beco da Pavoa.
Andando, aqui do meu lado direito, tem um pé de seriguela, mais à frente tem um de caju, depois um de joá, mais adiante, tem um galinheiro. Tá muito seco, mas eu gosto daqui, dizem que daqui à alguns meses eu estarei indo para Brasília, acho que é Ceilândia o nome do lugar. Meu Pai já está lá, parece que trabalha em uma gráfica! Nem sei o que é gráfica! É que eu acho que lá é um pouco diferente, dizem que demoram três dias e duas noites para chegar em Brasília.
Eu queria ver meu Pai, mas é que se eu ficasse aqui, eu teria a oportunidade de terminar esse jogo que a galinha estragou, eu ia comer seriguela daquele pé ali atrás que está seco, e mais! Ia ficar deitado debaixo da sombra de uma árvore qualquer, olhando os Urubus dançarem no céu, planando em um movimento circular, aos montes. Deve ter sido um animal qualquer que morreu, seu corpo deve está inchado, sob o sol dessa seca, não vai ter lambu pra caçar,sob o sol que me beija, não haverá peixe lá no açude, sob o sol dessa seca, todos nós permaneceremos, sob o sol que me beija, nós reinamos nesse universo quente, é evidente que essa vontade e amor pelo que se é, nos faz mais que diferentes.

Denis Velez

http://www.tudoeprosa.blogspot.com.br/#!http://tudoeprosa.blogspot.com/2013/07/1994.htmlhttp://www.tudoeprosa.blogspot.com.br/#!http://tudoeprosa.blogspot.com/2013/07/1994.html

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Hoje é o Dia internacional do Livro Infantil! Compartilhe conosco o nome do livro que marcou a sua infância.



Rede de Mobilização Social (RMS) Professora cria projeto para motivar seus alunos a ler. Conheça essa iniciativa: http://bit.ly/10sednY



Feira de Troca de Livros Infantis de Brasília 07 de abril, das 9h às 12h, no CCBB


Tragam seus pequenos com seus livros infantis!

Cada grupo poderá montar sua própria barraca de troca e a negociação será realizada livremente pelas crianças. 

Algumas recomedações:

1 - traga livros infantis em bom estado para ser trocado.
2 - coloque o nome da criança a lápis ou etiquete de forma que possa ser retirado depois pelo novo dono. Lembre-se que podemos trocar infinitas vezes nossos livros!
3 - Ao chegar, deixe-o exposto junto aos demais ou em sua própria feira de troca;
4 - passeie pela feira até encontrar algo que interesse. Ao encontrar procure saber quem é o dono e faça a troca.
5- Podemos trocar livro por gibi, por cordel, por poesia...
6- Podemos trocar quantas vezes quisermos!
7 - Podemos trocar 1 livro por 2 livros, 2 livros por 1 gibi...quem fará essa negociação é a própria criança.
8 - Cabe aos pais acompanhar as trocas e aproveitar de perto este momento mágico de seu filho interagindo com outras crianças e descobrindo novas histórias!
9 - No mais, BOA TROCA E BOA LEITURA!

terça-feira, 2 de abril de 2013

IPHAN lança livro sobre “Turismo e Gestão do Patrimônio Arqueológico”

IPHAN lança livro sobre “Turismo e Gestão do Patrimônio Arqueológico”

Lancamento do Livro Livro Turismo e gestao do Patrimonio Arqueologico
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Pará (IPHAN/PA) lança nesta terça-feira, dia 02, o livro “Turismo e Gestão do Patrimônio Arqueológico”. Com o objetivo de elaborar projetos que possibilitem uma infraestrutura adequada para visitação de sítios arqueológicos situados no Parque Estadual de Monte Alegre (PA), em Calçoene e Maracá (AP), a publicação é resultado de diversas reuniões técnicas, visitas a sítios musealizados no Brasil e no exterior, oficinas, e do workshop Internacional Turismo e Patrimônio Cultural que aconteceu em 2009, na capital paraense.
O livro reúne textos de 14 pesquisadores – entre brasileiros e estrangeiros, além da colaboração do Instituto Cubano de Antropologia/ICAN, cujas contribuições podem inspirar o debate sobre modelos de gestão da visitação de sítios arqueológicos em outras partes do país.
Lançamento do livro “Turismo e Gestão do Patrimônio Arqueológico”
Data:
 02/04/2013
Horário: 19h
Local: Anexo Iphan/Pa (Av. Governador José Malcher, nº 474, esquina com a Tv. Benjamin Constant)

domingo, 3 de março de 2013

Grupo paulista conta e canta o universo de Patativa do Assaré no Teatro da Caixa



A Cia do Tijolo já apresentou o espetáculo até na Dinamarca
Há cinco anos, a Cia do Tijolo, trupe paulistana de teatro, conjuga o verbo “patativar” Brasil afora. Esse é o tempo em que estão na estrada com o Concerto de ispinho e fulô, espetáculo poético-musical sobre a vida e a obra de Patativa do Assaré, poeta nordestino morto há 11 anos. A peça, que já foi vista por cerca de 15 mil pessoas no país, cumpriu oito temporadas bem-sucedidas em São Paulo e até à Dinamarca já chegou, estreia em Brasília. Neste domingo (3/3), às 19h, será encenada no Teatro da Caixa.

A ideia surgiu durante imersão para um espetáculo sobre Guimarães Rosa, no sertão do Ceará. O ator Dinho Lima Flor, pernambucano radicado em São Paulo, foi visitar o memorial que homenageia Patativa e sofreu um “atravessamento”, como ele costuma dizer. “Me deu um arrepio na espinha. Comprei todos os livros dele e comecei a degustar essa poesia sobre um povo tão particular, mas que respinga no universo. Ele nunca saiu do sertão, mas se comunica com o mundo”, considera o ator. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ler é Bom, Experimente! para escolas de todo o Brasil

Ler é Bom, Experimente!

A partir desta segunda-feira, 25 de fevereiro, professores de todo o país poderão realizar as inscrições de escolas públicas para participarem do programa Ler é Bom, Experimente no site www.projetosdeleitura.com.br. A ação é realizada pelo grupo Projetos de Leitura com o apoio do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura( Lei Rouanet).  A expectativa é que a iniciativa beneficie cerca de 45 mil alunos de 400 escolas.

O trabalho consiste na doação de livros a estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio e o desenvolvimento de atividades a partir da leitura. As escolas inscritas receberão de 38 a 114 livros de autoria do escritor e coordenador do grupo, Laé de Souza, além de material de apoio como folhas pautadas para redação, questionários e uma cartilha pedagógica para auxiliar o professor a executar as atividades dentro da sala de aula.

Para o coordenador do grupo nada desenvolve mais a capacidade verbal e de interpretação que a leitura de livros. Ele disse que os estudanets ficam enriquecidos com as novas ideias e com o novo vocabulário. "Os livros proporcionam um aprendizado leve, agradável e de forma natural", assegurou Laé.

As atividades nas escolas serão monitoradas pelos professores com auxílio de um manual e apoio da equipe do Grupo Projetos de Leitura. Após a execução das atividades sugeridas pelo projeto, como adaptação dos textos para teatro, encenação e discussão dos temas, os alunos respondem a um questionário sobre os livros e desenvolvem textos baseados nas crônicas ou nas personagens.

Outra grande oportunidade do projeto é a possibilidade dos alunos - a partir do 6º ano-, concorrem a publicação de seus textos no livro As melhores crônicas dos projetos de leitura – Volume 5 , que será lançado até novembro de 2013.

Sobre o Grupo Projetos de Leitura 

O Grupo Projetos de Leitura iniciou seu trabalho em 1998 e tem seus projetos aprovados pelo Ministério da Cultura(MinC), além de contar com patrocinadores, parceiros e com o envolvimento dos professores. O projeto tem sede em São Paulo e atuação em todo o território nacional, desenvolvendo projetos sem fins lucrativos, com o objetivo de vencer um dos maiores desafios encontrados pelos professores e amantes da literatura: desenvolver o hábito da leitura.

Sobre o autor

Laé de Souza é cronista, dramaturgo, produtor cultural, bacharel em Direito e Administração de Empresas, autor de vários projetos de incentivo à leitura e de livros infantis, juvenis e adultos, entre eles: "Acontece", "Acredite se Quiser!", a série"Quinho e o seu Cãozinho", "Nos Bastidores do Cotidiano" , "Espiando o Mundo pela Fechadura", "Coisas de Homem & Coisas de Mulher".

(Texto: Marcos Agostinho, Ascom/MinnC)
(Fotos: Divulgação/Projetos de Leitura)